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Psoríase: saiba tudo a respeito

03/02/2016

A Psoríase é uma doença de pele crônica, inflamatória que pode acometer a pele, o couro cabeludo, as unhas e as articulações.

É um distúrbio hereditário de pele que afeta a população mundial com uma incidência relativamente alta. Trata-se de uma doença inflamatória crônica, não contagiosa e cíclica com períodos de melhora e de recaída.

 

Item 1: Qual a causa de psoríase?

Sabe-se apenas que ela está relacionada a fatores genéticos e imunológicos de cada indivíduo. “Além disso, alguns gatilhos desencadeiam ou agravam crises: estresse, infecções, banhos longos e muito quentes, uso de certas medicações e o tempo frio”, enumera Romiti.

Item 2: Quais os sintomas da psoríase na pele?

Principais sintomas de psoríase

Manchas avermelhadas com escamas secas, esbranquiçadas ou prateadas;

Pequenas manchas escuras ou brancas, que surgem de forma residual após as lesões;

Coceira, que pode ser moderada ou severa;

Sensação de queimação, ardência e dor;

Item 3: O que ativa a psoríase?

A psoríase é uma doença inflamatória e crônica da pele que vem de família. Ela costuma surgir durante períodos de estresse, infecção, ferimentos na pele ou com o uso de alguns medicamentos.

 

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Causa da Psoríase

Não se sabe ainda qual é a causa exata da psoríase. Estão relacionadas questões genéticas, imunológicas, ambientais e psicológicas.

A causa ainda é desconhecida e a anormalidade principal é o encurtamento do ciclo celular que aumenta em média 28 vezes a produção das células da epiderme e leva ao acúmulo de escamas. Acredita-se que ela inicie quando os linfócitos T (células que fazem a defesa do organismo) começam a atacar as células da pele por razões ainda desconhecidas.

Atualmente considera-se a psoríase parte de um contexto de comorbidades (outras doenças associadas) que com ela estão relacionadas, como a artrite psoriática, doença inflamatória intestinal, distúrbios psicológicos e psiquiátricos e uveíte (inflamação de partes do olho), doença gordurosa não alcoólica do fígado, osteoporose e disfunção sexual. Ainda se especula qual o mecanismo responsável pela relação entre essas doenças.

Está frequentemente associada a síndrome metabólica (obesidade, alteração dos lipídios, pressão alta e resistência à insulina) e a maior incidência de doenças do coração.

Doenças cardíacas

Suspeita-se que o mesmo processo inflamatório envolvido na psoríase possa estar relacionado as doenças cardíacas e o controle da doença da pele através de anti-inflamatórios potentes (os chamados biológicos, hoje disponíveis) auxiliaria na prevenção do risco cardiovascular, diminuindo a mortalidade.

Da mesma maneira a mudança dos hábitos com controle do peso, dieta saudável, não fumar e diminuir o estresse contribuem para um efeito positivo.

 

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Fatores de risco

Alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa adquirir a doença ou piorar o quadro clínico já existente, dentre eles:

  • Histórico familiar

    Entre 30 e 40% dos pacientes de psoríase tem histórico familiar da doença;

  • Estresse

    Pessoas com altos níveis de estresse possuem sistema imunológico debilitado;

  • Obesidade

    O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver um tipo de psoríase, a invertida, mais comum em indivíduos negros e HIV positivos;

  • Tempo frio

    A pele tende a ficar mais ressecada em climas mais frios e tendem a melhorar com a exposição solar;

  • Consumo de bebidas alcóolicas.
  • Tabagismo

    O cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta;

Casos graves de psoríase podem estar associados a outras condições como hipertensão, depressão, síndrome metabólica, para citar algumas.

 

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Sintomas da Psoríase

Os sintomas variam de paciente para paciente, conforme o tipo da doença, mas podem incluir:

  • Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;
  • Pequenas manchas escalonadas;
  • Pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento;
  • Coceira, queimação e dor;
  • Unhas grossas, sulcadas ou com caroços
  • Inchaço e rigidez nas articulações

Em casos de psoríase moderada pode haver apenas um desconforto por causa dos sintomas; mas, nos casos mais graves, a psoríase pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente.

Tipos de Psoríase

1. Vulgar

É a mais comum, na qual aparecem lesões em qualquer parte do corpo formando placas de diversos tamanhos;

2. Palmo-plantar

Quando aparece como áreas vermelhas, ressecadas e com rachaduras nas mãos e sola dos pés;

3. Pustulosa

Áreas avermelhadas e ressecadas com pontos de pus (pústulas) nos pés e mãos (localizada) ou no corpo todo;

4. Artropática

Compromete também as articulações com dor nas pontas dos dedos das mãos, pés e nos joelhos, além das lesões na pele;

5. Gutata

Quando aparece como pequenas gotas vermelhas e com escamas espalhadas em todo o corpo, associadas a processos infecciosos tais como inflamação na garganta;

6. Invertida

É assim chamada quando tem lesões nas áreas úmidas de dobras como nas axilas, umbigo, em volta dos genitais e ânus;

7. Eritrodérmica

Quando está espalhada em mais de 70% da pele do corpo;

8. Ungueal

Acomete as unhas com numerosas depressões puntiformes, descolamento e manchas branco-amareladas.

Psoríase não afeta só a pele, embora a maioria das suas variações ataquem a pele, a doença pode afetar também as articulações.

 

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Diagnóstico da Psoríase

O diagnóstico da psoríase é feito pelo médico dermatologista através do exame clínico e em alguns casos uma biópsia de pele pode ser necessária.

É de extrema importância a avaliação cuidadosa do doente como um todo. Verificar peso, altura, circunferência abdominal e exames laboratoriais para ver o perfil dos lipídios, glicose, função do fígado e rins.

Embora a doença não tenha cura pode ser controlada permitindo que o portador leve uma vida normal e permaneça sem lesões por longos períodos ou apenas com lesões discretas, sem interferência nas suas atividades ou na sua autoestima.

O controle das possíveis patologias associadas está intimamente ligado ao controle da doença de pele e vice-versa.

Tratamentos

O tratamento da doença de pele se faz com exposição cuidadosa ao sol, hidratantes e/ou pomadas para os quadros leves ou pode exigir tratamentos mais complexos por via oral quando está muito espalhada e quando as comorbidades citadas acima estão presentes. Atualmente dispomos de novas drogas potentes para uso interno (oral ou injetável).

Existe ainda o tratamento à base de psoralenos (remédios que aumentam a sensibilidade à luz) seguido de exposição a cabines com lâmpadas UVA ou UVB (Raios Ultravioleta tipo A ou B) sempre rigorosamente controladas pelo dermatologista.

 

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Psoríase e o estresse

Estresse pode agravar o quadro da doença uma vez que as crises de psoríase e o estresse andam de mãos dadas. Uma das atitudes mais importantes para prevenir novos episódios da doença é criar maneiras de lidar com o estresse.

Não há uma receita pronta, cada um encontra seu modo. Exercícios físicos, meditação, momentos dedicados à leitura, um hobby. Tudo pode ser usado como arma para evitar esse mal.

Prevenção e controle através da dieta

Uma dieta adequada ameniza a inflamação e alguns alimentos ajudam a prevenir e aliviar picos inflamatórios. Se você tem psoríase, vale a pena investir neles em sua dieta:

Peixes de água fria

Peixes de água fria, como atum, salmão, sardinha, bacalhau, entre outros são ricos em ômega 3 e podem diversificar sua alimentação. Azeite, sementes e nozes também são recomendados por serem ricos nessa substância.

Frutas, verduras e legumes

Quanto mais colorido de vegetais o seu prato, melhor. Cenouras, couve, batata doce, abóbora, brócolis, mangas, figos e morango são alguns exemplos. O morango é rico em ácido fólico, outra substância que ajuda a controlar a inflamação.

O Sol como aliado

É certo que os pacientes de psoríase sentem-se envergonhados de expor as manchas na pele, mas o sol é importante para o tratamento. O sol é um aliado importante, portanto, vale dedicar algum tempo ao ficar ao ar livre. O sol em dose certa ajuda a manter a pele mais saudável.

 

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Dra. Flávia Freitas

Dra. Flávia Freitas

Dermatologista & Tricologista

CRM: 44304 / RQE: 32361

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