A Psoríase é uma doença de pele crônica, inflamatória que pode acometer a pele, o couro cabeludo, as unhas e as articulações.
É um distúrbio hereditário de pele que afeta a população mundial com uma incidência relativamente alta. Trata-se de uma doença inflamatória crônica, não contagiosa e cíclica com períodos de melhora e de recaída.
Item 1: Qual a causa de psoríase?
Sabe-se apenas que ela está relacionada a fatores genéticos e imunológicos de cada indivíduo. “Além disso, alguns gatilhos desencadeiam ou agravam crises: estresse, infecções, banhos longos e muito quentes, uso de certas medicações e o tempo frio”, enumera Romiti.
Item 2: Quais os sintomas da psoríase na pele?
Principais sintomas de psoríase
Manchas avermelhadas com escamas secas, esbranquiçadas ou prateadas;
Pequenas manchas escuras ou brancas, que surgem de forma residual após as lesões;
Coceira, que pode ser moderada ou severa;
Sensação de queimação, ardência e dor;
Item 3: O que ativa a psoríase?
A psoríase é uma doença inflamatória e crônica da pele que vem de família. Ela costuma surgir durante períodos de estresse, infecção, ferimentos na pele ou com o uso de alguns medicamentos.
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Causa da Psoríase
Não se sabe ainda qual é a causa exata da psoríase. Estão relacionadas questões genéticas, imunológicas, ambientais e psicológicas.
A causa ainda é desconhecida e a anormalidade principal é o encurtamento do ciclo celular que aumenta em média 28 vezes a produção das células da epiderme e leva ao acúmulo de escamas. Acredita-se que ela inicie quando os linfócitos T (células que fazem a defesa do organismo) começam a atacar as células da pele por razões ainda desconhecidas.
Atualmente considera-se a psoríase parte de um contexto de comorbidades (outras doenças associadas) que com ela estão relacionadas, como a artrite psoriática, doença inflamatória intestinal, distúrbios psicológicos e psiquiátricos e uveíte (inflamação de partes do olho), doença gordurosa não alcoólica do fígado, osteoporose e disfunção sexual. Ainda se especula qual o mecanismo responsável pela relação entre essas doenças.
Está frequentemente associada a síndrome metabólica (obesidade, alteração dos lipídios, pressão alta e resistência à insulina) e a maior incidência de doenças do coração.
Doenças cardíacas
Suspeita-se que o mesmo processo inflamatório envolvido na psoríase possa estar relacionado as doenças cardíacas e o controle da doença da pele através de anti-inflamatórios potentes (os chamados biológicos, hoje disponíveis) auxiliaria na prevenção do risco cardiovascular, diminuindo a mortalidade.
Da mesma maneira a mudança dos hábitos com controle do peso, dieta saudável, não fumar e diminuir o estresse contribuem para um efeito positivo.
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Fatores de risco
Alguns fatores podem aumentar as chances de uma pessoa adquirir a doença ou piorar o quadro clínico já existente, dentre eles:
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Histórico familiar
Entre 30 e 40% dos pacientes de psoríase tem histórico familiar da doença;
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Estresse
Pessoas com altos níveis de estresse possuem sistema imunológico debilitado;
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Obesidade
O excesso de peso pode aumentar o risco de desenvolver um tipo de psoríase, a invertida, mais comum em indivíduos negros e HIV positivos;
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Tempo frio
A pele tende a ficar mais ressecada em climas mais frios e tendem a melhorar com a exposição solar;
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Consumo de bebidas alcóolicas.
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Tabagismo
O cigarro não só aumenta as chances de desenvolver a doença, como também a gravidade da mesma quando se manifesta;
Casos graves de psoríase podem estar associados a outras condições como hipertensão, depressão, síndrome metabólica, para citar algumas.
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Sintomas da Psoríase
Os sintomas variam de paciente para paciente, conforme o tipo da doença, mas podem incluir:
- Manchas vermelhas com escamas secas esbranquiçadas ou prateadas;
- Pequenas manchas escalonadas;
- Pele ressecada e rachada, às vezes, com sangramento;
- Coceira, queimação e dor;
- Unhas grossas, sulcadas ou com caroços
- Inchaço e rigidez nas articulações
Em casos de psoríase moderada pode haver apenas um desconforto por causa dos sintomas; mas, nos casos mais graves, a psoríase pode ser dolorosa e provocar alterações que impactam significativamente na qualidade de vida e na autoestima do paciente.
Tipos de Psoríase
1. Vulgar
É a mais comum, na qual aparecem lesões em qualquer parte do corpo formando placas de diversos tamanhos;
2. Palmo-plantar
Quando aparece como áreas vermelhas, ressecadas e com rachaduras nas mãos e sola dos pés;
3. Pustulosa
Áreas avermelhadas e ressecadas com pontos de pus (pústulas) nos pés e mãos (localizada) ou no corpo todo;
4. Artropática
Compromete também as articulações com dor nas pontas dos dedos das mãos, pés e nos joelhos, além das lesões na pele;
5. Gutata
Quando aparece como pequenas gotas vermelhas e com escamas espalhadas em todo o corpo, associadas a processos infecciosos tais como inflamação na garganta;
6. Invertida
É assim chamada quando tem lesões nas áreas úmidas de dobras como nas axilas, umbigo, em volta dos genitais e ânus;
7. Eritrodérmica
Quando está espalhada em mais de 70% da pele do corpo;
8. Ungueal
Acomete as unhas com numerosas depressões puntiformes, descolamento e manchas branco-amareladas.
Psoríase não afeta só a pele, embora a maioria das suas variações ataquem a pele, a doença pode afetar também as articulações.
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Diagnóstico da Psoríase
O diagnóstico da psoríase é feito pelo médico dermatologista através do exame clínico e em alguns casos uma biópsia de pele pode ser necessária.
É de extrema importância a avaliação cuidadosa do doente como um todo. Verificar peso, altura, circunferência abdominal e exames laboratoriais para ver o perfil dos lipídios, glicose, função do fígado e rins.
Embora a doença não tenha cura pode ser controlada permitindo que o portador leve uma vida normal e permaneça sem lesões por longos períodos ou apenas com lesões discretas, sem interferência nas suas atividades ou na sua autoestima.
O controle das possíveis patologias associadas está intimamente ligado ao controle da doença de pele e vice-versa.
Tratamentos
O tratamento da doença de pele se faz com exposição cuidadosa ao sol, hidratantes e/ou pomadas para os quadros leves ou pode exigir tratamentos mais complexos por via oral quando está muito espalhada e quando as comorbidades citadas acima estão presentes. Atualmente dispomos de novas drogas potentes para uso interno (oral ou injetável).
Existe ainda o tratamento à base de psoralenos (remédios que aumentam a sensibilidade à luz) seguido de exposição a cabines com lâmpadas UVA ou UVB (Raios Ultravioleta tipo A ou B) sempre rigorosamente controladas pelo dermatologista.
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Psoríase e o estresse
Estresse pode agravar o quadro da doença uma vez que as crises de psoríase e o estresse andam de mãos dadas. Uma das atitudes mais importantes para prevenir novos episódios da doença é criar maneiras de lidar com o estresse.
Não há uma receita pronta, cada um encontra seu modo. Exercícios físicos, meditação, momentos dedicados à leitura, um hobby. Tudo pode ser usado como arma para evitar esse mal.
Prevenção e controle através da dieta
Uma dieta adequada ameniza a inflamação e alguns alimentos ajudam a prevenir e aliviar picos inflamatórios. Se você tem psoríase, vale a pena investir neles em sua dieta:
Peixes de água fria
Peixes de água fria, como atum, salmão, sardinha, bacalhau, entre outros são ricos em ômega 3 e podem diversificar sua alimentação. Azeite, sementes e nozes também são recomendados por serem ricos nessa substância.
Frutas, verduras e legumes
Quanto mais colorido de vegetais o seu prato, melhor. Cenouras, couve, batata doce, abóbora, brócolis, mangas, figos e morango são alguns exemplos. O morango é rico em ácido fólico, outra substância que ajuda a controlar a inflamação.
O Sol como aliado
É certo que os pacientes de psoríase sentem-se envergonhados de expor as manchas na pele, mas o sol é importante para o tratamento. O sol é um aliado importante, portanto, vale dedicar algum tempo ao ficar ao ar livre. O sol em dose certa ajuda a manter a pele mais saudável.
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